5 de julho de 2011

Mil escritos de nós dois [7]

Deve estar se perguntando: "quando é que ele vai parar de enrolar e a história nos contar?". Se pergunta sobre isso, então o que eu queria eu já consegui; já que não a comecei onde deveria tê-la começado, nos perdemos então do que teria um começo, meio e fim. E o que é agora? É o que eu tipicamente chamo de eterno: sem nenhuma dessas características, durando uma fração de segundo com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força o resgata. É o que chamo de "eterno".

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