24 de agosto de 2012

Proibida literatura de Phenrit

De repente cercado me vejo por uma barreira escarlate, simbólica como um pentagrama, quiçá um pacto de sangue efetuado alheiamente por este vermelho que sutilmente escorre ao chão. Vermelho que escorre de minhas pálpebras; cobre minhas pupilas e me cega. Vermelho que se deixa levar pelo leve declive do chão desta obscura sala, que tudo induz ao seu centro, para misturar-se com outra hemoglobina já acumulada neste local. Oh, frágil depressão, caldeirão desta paixão que me cerca; arquiteta desta barreira que só não me faz expressar a dor que sinto porque o pacto já está feito, e o contrato de uma inquebrável amizade assinado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário