Antiga, antiga árvore
Espera, espera pela morte
Enquanto da própria terra
Emerge mais um broto sobre um corte
Rimou o quanto pôde
E não se arrepende do que fizera
Pois enquanto tudo pôde
Não deixara a missão que Deus lhe dera
Caminhou e caminhou
Devagar sobre cada verso
E no fim se entregou
Às mãos do universo
Antiga, antiga àrvore...
Morre como uma estrela cadete
De súbito apaga ao fim do horizonte.
E agora observa de algum lugar
Seu broto trilhar seu caminho
Longe dos espinhos
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