A desabrochar está ela
Presenciando mais um amanhecer
Tão confusa espera
Sem poder crescer
Em meio aos girassóis,
Desconhece o mundo em que mora.
Parece diferente de nós,
Mas, como todos, também chora.
A todo crepúsculo
A vejo observar o sol
Transparente e puro
A observo deixar a vida só
Oh, Rosa, que fazes?
Por que tanto observas a vida?
Em tua mente o que trazes?
Rosa, vivida, esquecida.
O quarto,
O silêncio,
O infarto,
Além de antigas carícias.
Anoitece.
Sossega em tua paz.
O dia se desfaz.
A rosa se esquece.
Certo dia
Conversei com ela
Assim se descobrira
A rotina como era
Me respondia
Com ar de alegria,
Tímida sorria,
Porém, de nada se lembraria.
Por outro lado, se sentia feliz
Como sempre quis
A vida era assim
Por sua vez, um dia de cada vez.
Vive, vive
Em teu mundo que recomeça
A cada dia.
"De certo modo, confuso eu ficaria, a felicidade era sua amiga, como preço, de nada se lembraria. Por que eu me retiraria do próprio aposento para mostrá-la o peso de um dia atrás do outro? Assim se resumia toda a felicidade dela: Por sua vez, um dia de cada vez."
Um trabalho que valeu por cada estrofe, verso, palavra e letra. Foi muito bom poder escrever esta poesia contigo! Obrigado.
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