25 de março de 2012

Astrolabium

Suspensas as evidências
Metricamente taxadas na parede do horizonte
Uma constante nebulosa azul
Que vai de norte a sul
E nos diz, ao estalar dos números
E ao chiar das ondas,
Para onde ficam os montes.

É para onde vou seguir
Na espada ferir minha marca
E dizer a todos
Que tenho um belo lugar a ir.

O navegante e o astrolábio
O poeta do mar
A caminhar sobre as ondas
Como se fossem uma partitura de ensaio.

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