29 de junho de 2011

A prisão.

Tu, e tua caneta, a memória em branco; o papel por estar lá. O teu cérebro a trabalhar, a processar doces sabores, antigos aromas, a tortura do passado; a tortura que é o passado. Entregas-te logo à história que lhe causa nostalgia, contada novamente por um filme falho. Deixa a musica tocar, deixa o som dominar, deixa a mente voar… As palavras acordarão e dançarão para fora da toca, deslizarão e com suaves movimentos se deitarão sobre o plano. Deixe-a cantar, deixa a mão dançar, não te acanhes, é só uma história, pois não há o que temer, é uma história de ninar. Mesmo que para a eternidade.

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