30 de dezembro de 2010

So far away

Como jamais quis saber,
Agora que eu cresci,
Não há nada aqui que eu possa entender.

Como jamais percebi
Que agora não há nada em mim,
Não existe algo que eu possa vencer.

Nada, então, a perder
Se você quiser crescer.
São só mãos frias
Que por anos irá ver.

Eis o crer,
Não se deixe esquecer.
Mas apenas no fim,
Há de encontrar
O mar,
O ar...

Teu par.
Deixe-me dizer,
Encontrará o teu nada
Sobre uma estrada encantada.

Tu tens uma espada
Assim digo a cada
Para entender,
Saber no que crer,

E assim fazer
O que bem querer.
Se é tudo ou nada.

So far away.
Nada do que sei
Mudará o que sou.

Se é Tu que me faz caminhar,
E é por Ti que continuo a andar.
É só o que sei,
Que estará
A prevalecer.

É só o que sei,
E para sempre Te amarei,
Meu Rei.

O que me tornei...
Perdoe-me.

Far away...

28 de dezembro de 2010

Dead airplane

Ash like snow
Is falling down from your sky
Ash like snow
Let me me hear
Why do i have to fight?

27 de dezembro de 2010

24 de dezembro de 2010

Novo ano

Assim como tudo que tem início e fim é o nosso tempo, passa-se mais um ano e lá vamos nós, mais uma vez, a construir, derrubar, progredir, e a recomeçar tudo de novo. Assim como nossas emoções o tempo é, te trouxe o que você quis, te levou o que podia, marcou em ti memórias inesquecíveis, modificou o possível. E aqui estamos nós, para deixar mais um ano e conhecer ao outro, que virá com novos tempos, tempos de vitória, felicidade, de provação, de glória. Assim como nos antigos tempos, tudo se repete, mas de diferente forma. E por já conhecermos esse tempo, tudo passa cada vez mais rápido, e termina. Então reiniciamos, e recomeçamos novamente. Nós pisamos sobre o chão que nós mesmos construímos, inovamos sobre a inovação, este tempo de que falo, é filho nosso. Se não tivéssemos o inventado, continuaríamos a caminhar normalmente sem interrupções e eventos. Mas é o elemento que não existe na natureza. O único tempo que não criamos, que jamais poderemos controlar, é o nosso tempo. O tempo da vida, o tempo da natureza, este não se repete, não passa como um relâmpago. Ninguém o conhece, ninguém controla, apenas determinamos se vai durar ou não. Então, cuide-se para o novo ano, para novas oportunidades, para ser feliz. Porque só passa uma vez, e nunca mais.

E lá vamos nós, mais uma vez.


Yeah, that's what i see,
That's what i wish.

Mesa grande e farta
Família reunida e todos a bordo!

Feliz natal a todos e muita prosperidade e paz para 2011!

E um grande abraço para todos que acessam o Blog e curtem as poesias.

Boas festas!

Menina de pedra

Teu céu opaco
Tua calma sobre o rasgo,
Tudo forma um arco
Sobre a essência de teu espaço.

Não existe um laço,
Pois em tudo que faço
Para ti não há fato.
Repetem-se em teus olhos
Sempre os últimos atos.

Agora...
Nada que leve ao caso.
Tudo continua a formar um arco,
E tu a se ausentar de teu espaço.

Espera, debaixo da chuva,
O que ninguém pode lhe dar
Ou jamais encontrar
Tua alma a findar,
E eu aqui para te escutar.

Tu e teu guarda-chuva,
Em uma só penumbra,
Aguardam pelo amanhecer,
Mas nada muda.

Teu coração,
Vazio e exilado.
Teu céu,
Disparado ao nada,
Como teu olhar
Que virado ao passado está.
E não há ninguém para lhe mostrar
O belo caminho que tens pela frente.

Está tudo a findar,
Como tua calma sobre o rasgo;
Tua angustia que se torna raiva
E tu, dormente.

16 de dezembro de 2010

Meu campo, sem exceção

Somente as flores
De todas as cores
São meus amores.

Salve-me

Hoje à noite
Os céus se abrirão
E as estrelas cadentes
A voar
Em direção
Ao mar.

Esteja presente.
Então, meu bem, tente
Caminhar
Feliz, em qualquer lugar.
Ensine-me a voar
Sobre as montanhas
A qualquer circunstância
Para além da imaginação
Ou qualquer direção.

Suas escolhas
Determinam sua força,
Seu caminho e seu coração
A brilhar
Longe da multidão.

15 de dezembro de 2010

Zebra.

''
Pensamento de nenhum fruto,
Vazio absoluto.
Corre, corre,
Através do vento bruto,
Sem nada a temer,
Para nada encontrar.

Corre, corre,
Sem nada a perder,
Para nada ganhar.

Zebra.
Que seja.
Mesmo que pereça,
Ou simplesmente se esqueça.
''

14 de dezembro de 2010

Flying Tree

Hey, vê lá no céu, aquela árvore, voando?

13 de dezembro de 2010

Nada é completo

Pegas uma régua e vais medindo cada palavra que deixaste para trás, tudo que não disseste, não fizeste. É incompleta, a poesia, a vida, a fantasia, pois em nenhum dos casos vais conseguir dizer tudo, fazer tudo, completar teu mundo, ir a fundo. Completar, não vais completar. Nada é completo, tudo é seleto, porém, às vezes incerto.

7 de dezembro de 2010

Talvez um dia, longe...

Eles estão calados,
De olhos fechados.
Eles continuam calados,
Em um só passo.

Não se mexa,
Você é vulnerável.
Antes que se esqueça,
Que o momento é desejável.

Alguns você pode ver,
Outros parecem envelhecer,
Mas presentes em você estão,
Todos que te fazem viver em vão.

Não lute, você perderá.
Não escute, você dançará.
Não se preocupe, um dia você fugirá,
E com teu próprios olhos você verá
Um passado sujo e escarnecedor
Que não mais lhe perturbará.
Não lute, você fugirá.
Não se machuque, ou então se queimará.
Eles te iludem, e você cairá.

Não pule, antes que te perturbem.
Não deixe que te usem, que suguem
Teu sangue e o transformem em veneno.
És pequeno, mas não fraco,
Perante a fartura
Dentro de teu quarto.
Te seduzem,
E você nunca está farto.

Caia.
Caia de novo.
Nunca salute
A este povo.
Eles são "o corvo"
Que acertará teus olhos,
Os bicará até te cegar,
Acorrentado.

Fuja.
Fuja de novo.
Até estar morto,
Mas longe de teus demônios.