30 de novembro de 2010

Emfrente

A vida,
Uma avenida
Esculpida, só para quem está de ida.

Fantasma

Diga-me para onde eu devo ir,
Diga-me, em que eu devo acreditar.
Nunca pertenci a este lugar.
Ao menos, ensine-me a sorrir.

Dois anos nesta estrada,
E não há ninguém aqui para me informar.
Enquanto ela permanece calada,
O mistério é que irá me guiar.

Então pego minha mochila e vou
Para tão longe quanto eu posso ir,
Pois nada aqui é como pensei,
Por mais que eu grite
Ninguém quererá me ouvir.

O segredo é aquele que omite
Um ponto vago na escuridão;
O tesouro é aquele que existe
Como um fantasma em meio à multidão.

Então eu pego minha mochila e vou
Para tão longe quanto eu posso ir,
Pois nada aqui é como pensei.
Mostre-me onde eu errei,
Ensine-me a fugir,
Eu vou te seguir.
Ensine-me a lutar,
Eu vou caminhar, e triunfar, sem hesitar.

Mas, enquanto ela permanecer calada,
O mistério é que irá me guiar.
E enquanto a noite permanecer armada,
Vagalumes para me iluminar.

Pois a escuridão não irá me alcançar
Quando vigiado eu andar,
Por mais que eu grite,
Ela pode me abafar,
Mas o segredo é aquele que omite
Um ponto vago na escuridão;
E o tesouro é aquele que existe
Como um fantasma em meio à multidão.

Coexiste
Dentro de nossos corações
Toda a luz
Que nunca brilhou em vão.

16 de novembro de 2010

Autoconceito

O céu parece partir

E não há para onde ir

Sei que todos estão aqui

Mas eu não posso lhes sentir

Nem mesmo existir

Descubro passos

Desvendo acasos

E sobre nenhum dos vasos

Nasce sequer um abraço

Não há espaço

Para ser assim

Será que devo

Desistir de mim?

Tão fraco cai o atingido pela bala do preconceito, disparada pela arma do desrespeito. Quando menos esperas, esmaece a brincadeira, e se esvai aquele, dono de uma vida inteira.

Incompleta 2

À eminência
Das evidências,
Sem religião alguma.

Incompleta

Uma decadência
Sobre a existência
Sem ciência alguma.

Marionetes

Todos envolvidos
De olhos queimados,
E sem ouvidos.

15 de novembro de 2010

Transparente

Hoje e agora,
Palavras que não mudam o mundo.
Aqui e envolta, presentes em quase tudo.

13 de novembro de 2010

Maybe nothing is real

Nada digo enquanto penso calado.
Enquanto observo homens armados;
O mar colorado,
E um peixe alado.

Talvez nada seja real,
Mais brilhante que este coral.
Talvez nada seja real
Mais triunfante do que eliminar o próprio mal

O que é, o que é.
A vida é o que é.

Então guerreamos assim
Sobre frágeis jardins
Gloriosos assim
Como falsos carmins

Maybe nothing is real
War will kill all of us
Well, this is not the deal
Dead Planet it's preparing to introduce itself

Guerreamos assim
Esperando por um fim
Como Caim
Esperançosos pela herança

E não há aliança
Nem esperança
Que vos alcançe
Para transformar

O homem armado
O mar colorado,
O peixe alado...

6 de novembro de 2010

Poetry Soul



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