30 de dezembro de 2013

Antithesis Phrenesis XXVI

Palavras são importantes
Para-conectar-memórias        perdidas
Estrofes       ...      distantes
De poesias antigas.

Antithesis Phrenesis XXV

Um tempo preso no momento
De uma história presa na memória
De uma noite a pesar saudade
E sentimentos de solidão.

Antithesis Phrenesis XXIV

Ineficazes brilhos, desenhos feitos
De de estrela
Que tingem a minha vontade
De te encontrar onde te perdi.

Antithesis Phrenesis XXIII

Luz, enigma, suicídio quântico

Pensamentos fortes, rápidos, de nenhum âmbito

Pensar para pesar, já que criar limita o universo

Pensar para pesar, já que morri nesse verso.

Antithesis Phrenesis XXII

O movimento faz a música
A música faz a forma do movimento
Um surdo zummbido que fecha a porta do sofrimento.

Madeira vermelha

Vê se busca na adega
Aquela safra de 72
Pois quem garante que o senhor
Não vá morrer depois?

Poesia de porão

Poesia de vanguarda
Daquelas guardadas
Recitada por ratos
Em revolução.

Antithesis Phrenesis XXI

Pontes sombrias

Que ligam zumbis

Às chaves da inexistência eterna.