16 de novembro de 2010

Autoconceito

O céu parece partir

E não há para onde ir

Sei que todos estão aqui

Mas eu não posso lhes sentir

Nem mesmo existir

Descubro passos

Desvendo acasos

E sobre nenhum dos vasos

Nasce sequer um abraço

Não há espaço

Para ser assim

Será que devo

Desistir de mim?

Tão fraco cai o atingido pela bala do preconceito, disparada pela arma do desrespeito. Quando menos esperas, esmaece a brincadeira, e se esvai aquele, dono de uma vida inteira.

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