30 de novembro de 2010

Fantasma

Diga-me para onde eu devo ir,
Diga-me, em que eu devo acreditar.
Nunca pertenci a este lugar.
Ao menos, ensine-me a sorrir.

Dois anos nesta estrada,
E não há ninguém aqui para me informar.
Enquanto ela permanece calada,
O mistério é que irá me guiar.

Então pego minha mochila e vou
Para tão longe quanto eu posso ir,
Pois nada aqui é como pensei,
Por mais que eu grite
Ninguém quererá me ouvir.

O segredo é aquele que omite
Um ponto vago na escuridão;
O tesouro é aquele que existe
Como um fantasma em meio à multidão.

Então eu pego minha mochila e vou
Para tão longe quanto eu posso ir,
Pois nada aqui é como pensei.
Mostre-me onde eu errei,
Ensine-me a fugir,
Eu vou te seguir.
Ensine-me a lutar,
Eu vou caminhar, e triunfar, sem hesitar.

Mas, enquanto ela permanecer calada,
O mistério é que irá me guiar.
E enquanto a noite permanecer armada,
Vagalumes para me iluminar.

Pois a escuridão não irá me alcançar
Quando vigiado eu andar,
Por mais que eu grite,
Ela pode me abafar,
Mas o segredo é aquele que omite
Um ponto vago na escuridão;
E o tesouro é aquele que existe
Como um fantasma em meio à multidão.

Coexiste
Dentro de nossos corações
Toda a luz
Que nunca brilhou em vão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário