25 de julho de 2012

O céu vermelho

O tempo a marcar no relógio sete horas
Os carros a recuarem do dia,
Do centro, intenso de trabalho
É sexta-feira
Apesar da sonolência,
Alguns operários arriscam uma ou duas bebidas
Antes de irem para casa.

Clima quente, depois dum dia chuvoso como este.
Clima quente, depois do dia exaustoso, e do pôr do sol,
Que deixara o céu à deriva das cores.

A cidade agora tem gente
Para gastar o que ganhou
Há quem pague
Pelo preço de quem vende o que sonhou.

O céu vermelho
Meia-noite; os ponteiros no céu
Alguém com medo
Meia-noite e meia
O engenheiro a parar o Carrossel.

Noite e meia, sem carrossel
Só fumo e sonolência
E corpos nus com mel.

- O céu vermelho

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