5 de setembro de 2010

Com espadas de papel

Eu luto, não sei até quando, até onde. Mas sei que defendo, ainda que com armas inofensivas, o meu reino. O meu reino, onde os mais fracos são os mais fortes, onde os baixos são os mais altos. Não preciso da grandiosidade de uma verdadeira espada de metal ou ferro com a mais afiada lâmina, nem de sujar as mãos com o ódio gerado pelas poderosas máquinas de destruição. Apenas espadas de papel... que, diferente das outras tão reais e indiferentes, poderão fazer-me acreditar no impossivel. Defendo o meu reino, com espadas de papel, não sei até quando, até onde, mas enquanto eu acreditar, mais forte serei.

Um comentário:

  1. Gostei... Realmente os menores que lutam pela paz são mais fortes que os violentos que criam movimentos de guerra para se tornarem superiores.

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