1 de abril de 2011

Excesso

Algo, muito incerto parece estar. Será que eu não vi? Não percebi? Como eu pude ser tão cego? O excesso não consome, não corrói, mas lava por dentro e te suga o tempo. Quando eu e o excesso, nos tornamos um só, nada que esteja do lado de dentro poderá mudá-lo, e tudo o que, do lado de fora poderia me influenciar, estaria longe de mais para me mudar. O excesso; coagulação do pensamento, imobiliza e nos impede de observar aos lados. Tudo que é excesso, talvez possa ser considerado parasita, pois, quando afetado por ele, talvez muito tempo depois poderá se dar conta e se perguntar: "Será que não vi? Não percebi? Como eu pude ser tão cego?". O princípio há muito tempo permaneceu incerto, é triste só percebê-lo ao fim... Por isso, entenda, e comece a se livrar de teus excessos... Quem sabe, se nunca chegar a perceber... e ser tão cego, para sempre...

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