9 de julho de 2010

Te quero

Ergues o orgulho ao tomar decisões certas, ao agradar, ao receber agrado como resposta. Ergues a estima, a precisão com qual usa nas palavras, sente-se rei, sente-se rei. Falo de mim, cego o bastante para perceber que há algo de errado comigo. Mas fui forçado a ver, a descrever no papel a sensação do desconhecido dentro de mim, por não ser compatível com meu modo de pensar, por ser inexato; quase compreensível. É algo que se inicia como um probleminha, e por não incomodar, se deixa crescer, é como erva daninha, a destruir todas as plantações de teu campo. Não fiques a observar muito, é contagioso. Respira o ar, sente o cheiro dela, fecha os olhos, a vê, pensa num nome, escolhe o dela. Não posso chamar de paixão, nem de amor, só sei que quando estou a encontrar palavras para encantá-la, me faz enxergar a imensidão do universo delas, me leva a ter a visão dos pensamentos que estavam encobertos, a crer que sou pequeno exposto a um sentimento tão grande. É onde descubro, que não há erva daninha para destruir o que plantei, são flores, as mais raras, as mais belas como ela, que inundam meu campo do suave odor de sua ausência, é o que me faz sentir sua falta, o que me faz descobrir que flores tão nobres expressam tua melodia, que me confortam, e me levam a ti.

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