18 de janeiro de 2011

Do tempo, antigos presentes

Do tempo, antigos presentes

Vaga pelo ar a energia que não sentira há tempo
Da nostalgia do ser
A tua ânsia, o teu querer
Quisera colocá-la num pote de vidro
Para depois observá-la
E indagar
O que alheiamente te observava
Enquanto dormia despreocupadamente
Perdido em lugares distorcidos pela mente

Vaga pelo ar o teu desejo
Teu respeito...

Eu sei, arde
Mas nunca é tarde
Para voltar a sonhar
Com o que sinceramente
Lhe faz feliz

Antigos sonhos
Enterrados anseios
Apenas um punhado
Da magia do tempo

Teu dom, tua força
Resgata sem medo
Sem desespero, protege tua cabeça
Unge-te com o que o tempo não pode quebrar.

Volta ao teu quintal
Onde ainda vive o teu natal
Perto de quem ama
E seguro por onde anda
Do passado, o teu presente
Deste presente, apenas a tua felicidade.

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