4 de janeiro de 2011

Alma na tela.

Alma na tela.

Desliza o tempo sobre tuas mãos,
Escorrega a tristeza dos que morreram em vão.
Percebe o luar?
Ele não existe.

A noite persiste,
E tu está triste.

Vá na frente.
O vento está morto,
E a noite está quente.

O mar está calmo,
Não ouço um som.
Cante alto,
Para dentro da ilusão.

Esgote todo
O fôlego de teu pulmão.
Teu coração, um vulcão.
Nada espera,
Até que a respiração ofega.

Aprecie,
É esbelta.
Apague a vela,
Pois a noite é bela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário