21 de setembro de 2011

Caro amor sincero

Não diga que me amas, pois não amas. O brilho de teus olhos não é mais que uma substância ilusória. Teu olhar, inspirado, nada mais é que um teatro. Quer-me preso às tuas teias amorosas? Suponho que não. Mas tudo indica que, de forma astuciosa, tu cedeste à tua paixão, e esta, logo quer-me ver ao chão. Embrulhe-a num papel qualquer e deixe que se dissolva no mar. Só assim, em forma real, teus brilhos e olhares, embora poucos, serão verdadeiros. Não deixes que a paixão apague meus defeitos e transforme-me num príncipe encantado, apenas, deixe-a morrer e o amor falará.

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