11 de janeiro de 2012

Da maca, a visão míope de qualquer ser.

Ah, coisas embaçadas
No teto Deus e no relógio o nada
Os ponteiros não passam
Os amigos não existem
Eu queria estar em casa
Mas a vida me convidou
Para uma conversa na estrada.
Na estrada da vida
Nesta curta estrada
Onde eu amaria mais as simples coisas
Onde eu pensaria mais sobre minhas escolhas
Uma reta delicada, que vai até o horizonte
Feita de detalhes infiéis
Apenas nos orientando pelas turvas cores
Da visão da fé
Da visão certa e míope da fé.

Ah, coisas embaçadas...
No teto Deus e no relógio o nada.
O tempo que não passa.

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